Em declarações à agência Lusa, o comandante regional, Carlos Silva, referiu que os meios aéreos já estão a atuar, com descargas em alguns pontos ativos do incêndio.
“Temos alguns locais inacessíveis e, por isso, o empenhamento de meios aéreos é muito importante. Temos igualmente gente apeada para ajudar na consolidação em terra”, adiantou.
De acordo com Carlos Silva, o incêndio lavra com pouca intensidade na linha da cumeada da serra do Montejunto e na frente do fogo há alguns pontos mais críticos devido ao vento.
“O fogo esteve a ceder durante toda a noite. Está com menos intensidade, mas com o aquecer do dia e a continuação do vento temos de manter o efetivo, até porque a área é grande”, disse o comandante, acrescentando que às 09:00 não havia povoações em risco, nem vítimas.
“Temos apenas o registo de quatro operacionais que necessitaram de ser assistidos no local. Dois por quedas e outros dois por inalação de fumos, mas coisas muito ligeiras, tendo os quatro regressado ao trabalho”, contou.
Carlos Silva disse ainda que não há estradas cortadas devido ao incêndio: “Temos veículos espalhados pelas vias, o que acontece é que a GNR às vezes corta algumas faixas para facilitar as movimentações dos meios, mas não há estradas cortadas.”
Às 09:00, o incêndio estava a ser combatido por 504 operacionais, com o apoio de 155 meios terrestres e sete meios aéreos.
O alerta para o fogo foi dado às 13:51 na localidade de Espinheira, na base da serra de Montejunto, consumindo uma zona de eucaliptos e pinheiros.
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