O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana disse numa mensagem na sua conta na rede social Facebook que “há sete mártires” baleados pelos militares israelitas antes de especificar que três morreram em Jenin, além de dois em Hebron e um em Nablus e Qalandia.

Os mortos têm idades entre os 17 e os 36 anos, segundo o comunicado divulgado pelo ministério.

A Autoridade Palestiniana denunciou a morte de mais de 345 palestinianos na Cisjordânia este ano pelas forças israelitas e pelos ataques de colonos, incluindo mais de 140 desde 07 de outubro, data dos ataques levados a cabo pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) contra Israel, que resultaram em quase 1.400 mortos e mais de 240 sequestros, de acordo com os balanços das autoridades israelitas.

A porta-voz da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, expressou “enorme preocupação” a 20 de outubro com “a rápida deterioração” da situação na Cisjordânia e com o “aumento do uso ilegal de força letal” pelo exército israelita, denunciando que “a violência dos colonos também aumentou”.

A Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967, tem sido assolada por uma escalada de violência desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza.

Desde 07 de outubro, mais de 1.220 pessoas foram detidas pelas forças israelitas na Cisjordânia por suspeita de terem cometido um crime.

O movimento islamita Hamas lançou a 07 de outubro um ataque de grande envergadura contra território israelita, com lançamento de foguetes e incursões de militantes que mataram cerca de 1.400 israelitas, na maioria civis, e raptaram mais de duas centenas de pessoas.

Por sua vez, as autoridades de Gaza controladas desde 2007 pelo Hamas elevaram para mais de 9.000 o número de palestinianos mortos pela ofensiva militar de Israel contra o enclave, a grande maioria civis.