A Coreia do Sul estuda “todas as opções militares” para travar a crescente ameaça bélica do país vizinho, disse hoje em conferência de imprensa o porta-voz do ministério, Moon Sang-gyun, quando questionado sobre o possível envio de armamento nuclear tático do seu aliado.

No entanto, Moon ressalvou que o Governo sul-coreano mantém o “princípio de desnuclearização” e que o seu objetivo a longo prazo é conseguir uma península coreana livre de armas nucleares, segundo declarações citadas pela agência Yonhap.

Os Estados Unidos retiraram as armas deste tipo que tinham destacadas no território sul-coreano no início da década de 1990, quando Seul e Pyongyang firmaram um acordo para a desnuclearização da península.

Seul e Washington sublinharam a necessidade de uma resposta militar contundente perante a nova provocação norte-coreana, e além de realizarem manobras com fogo real durante esta semana, planeiam o envio de porta-aviões norte-americanos de propulsão nuclear para águas próximas do país asiático.

A Coreia do Norte fez no domingo o seu sexto teste nuclear, desta vez com o lançamento de uma bomba de hidrogénio, a mais potente até à data, um artefacto termonuclear que segundo o regime de Pyongyang pode ser instalado num míssil intercontinental.