Os dois aliados realizaram múltiplos lançamentos de mísseis em direção ao Mar do Japão, incluindo o modelo balístico sul-coreano "Hyunmoo-21" e o norte-americano "ATACMS", afirmou um porta-voz do Ministério de Defesa de Seul à agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Os testes foram efetuados por ordem do Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, que acordou esta resposta ao míssil lançado pela Coreia do Norte com o homólogo norte-americano, Donald Trump, informou o gabinete da presidência de Seul.

O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, garantiu que o novo modelo de míssil balístico intercontinental (ICBM), que lançou na terça-feira, pode transportar uma ogiva nuclear de grande dimensão, segundo a agência norte-coreana KCNA.

O novo míssil, designado "Hwasong-14", alcançou uma altitude máxima de 2.802 quilómetros e percorreu 933 quilómetros em 39 minutos, e “é capaz de atingir qualquer parte do mundo", informou a imprensa oficial norte-coreana.

Este novo teste representa um grande avanço no programa armamentístico do regime de Kim Jong-un e causou a condenação, uma vez mais, da comunidade internacional.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, insistiu na necessidade de uma “ação global” para deter a "ameaça mundial" que representa o desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte.

Tillerson assegurou que os Estados Unidos "condenam veementemente o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico intercontinental" e advertiu que "o teste de um 'ICBM' representa uma nova escalada", confirmando tratar-se do primeiro lançamento bem-sucedido deste tipo por parte do regime norte-coreano.

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