“Consideramos positivo o aumento de quotas na raia, no lagostim e no tamboril e julgamos que poderiam ser aumentadas ainda”, afirmou o coordenador da Federação, Frederico Pereira, à agência Lusa, tendo considerado “globalmente positivo” o acordo conseguido.
“Em relação à raia, que tem importância para a pesca nacional e que tem sido muito castigada pela diminuição das quotas, é significativo este aumento das possibilidades de pesca”, acrescentou.
Em relação ao biqueirão, cujo Total Admissível de Capturas (TAC) vai manter-se, a Federação dos Sindicatos defendeu que “devia ser aumentado, porque é a espécie que tem salvado a pesca do Cerco, tendo em conta as quantidades deste pescado que se consegue pescar”.
A diminuição do TAC no carapau e na pescada “não é muito negativa pelo facto de que as embarcações não atingem a quota atribuída” e, no caso do carapau, “não tem a valorização que devia ter nas lotas”.
O acordo hoje alcançado pelos ministros das Pescas da União Europeia para os Totais Admissíveis de Capturas e quotas para 2018, após mais de 20 horas de negociação em Bruxelas, fixou a manutenção das quotas de pesca do biqueirão (onde havia uma proposta da redução de 20%) e um corte de 12% nas capturas de pescada em águas nacionais, abaixo dos 30% inicialmente propostos por Bruxelas, e de 24% no carapau.
As capturas de pescada em águas nacionais vão ter um corte de 12%, abaixo dos 30% inicialmente propostos por Bruxelas, e as capturas de carapau são reduzidas em 24%, sendo que em nenhuma das espécies a quota é atingida pelos pescadores portugueses.
Em águas nacionais vão aumentar em 2018 as possibilidades de pesca de raias (15%), lagostins (13%) e areeiros (19%), mantendo-se as quotas de julianas, solhas, linguados e tamboris.
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