“A defesa antiaérea intercetou dois mísseis israelitas lançados contra (o sector de) Kesswa e destruiu-os”, segundo a Sana.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) relatou, por seu turno, que aqueles mísseis visavam um “depósito de armas das milícias iranianas ou do (movimento xiita) Hezbollah libanês”, indicou à agência France Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.
O Exército israelita informou hoje que Israel se encontra em “alerta máximo” face ao risco de um ataque na zona dos montes Golã – território sírio ocupado e anexado pelo Estado hebreu –, “após identificar atividade irregular das forças iranianas na Síria”.
Num comunicado, o Exército adiantou ter pedido às autoridades locais da zona para abrirem e prepararem os abrigos de defesa contra mísseis, pedindo à população para estar atenta às instruções das Forças de Defesa de Israel.
“O Exército israelita está pronto a enfrentar diferentes situações e adverte que qualquer agressão contra Israel exigirá uma resposta vigorosa”, indica o comunicado.
Há dois dias, os meios de comunicação israelitas, citando fontes da defesa, alertaram para um possível ataque iraniano com mísseis contra o norte de Israel em retaliação pelos bombardeamentos contra bases sírias que são atribuídos ao Estado hebreu.
Duas operações atribuídas a Israel na Síria a 09 e 29 de abril causaram vários mortos iranianos e fazem temer uma escalada, tendo o Irão declarado que os ataques não ficariam sem resposta.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu em numerosas ocasiões que o Irão procura estabelecer-se na vizinha Síria – Teerão é um dos principais aliados do regime de Bashar al-Assad -, assegurando que não o permitirá.
O Irão não reconhece Israel e o Estado hebreu vê Teerão como uma ameaça existencial e denuncia regularmente o seu apoio ao Hezbollah, poderosa milícia xiita que enfrentou numa guerra em 2006.
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