“A situação está completamente estabilizada. As forças armadas russas estão a concluir a sua operação humanitária maciça conjuntamente com as forças governamentais sírias” na região, disse o general do Estado-Maior russo numa conferência de imprensa.
Poznikhir disse que os últimos combatentes rebeldes “estão neste momento a sair de Douma” e “não houve nenhum disparo ou confronto nos últimos cinco dias” em toda a região de Ghouta, nos arredores de Damasco.
No total, 41.213 pessoas, incluindo 3.354 rebeldes e 8.642 familiares de rebeldes, deixaram Douma com a ajuda das forças russas, afirmou.
Nesta fase, precisou, a partir de quinta-feira, a Rússia vai destacar as suas unidades de polícia militar para Douma para garantir a segurança da cidade.
“Uma unidade da polícia militar russa vai ser destacada a partir de amanhã [quinta-feira] para garantir a segurança, manter a ordem e organizar a assistência aos habitantes de Douma”, disse.
O general disse por outro lado que o alegado ataque químico contra Douma, que a oposição e países ocidentais atribuíram às forças do regime, foi “encenado para as câmaras” pelos “capacetes brancos”, organização de voluntários que resgata vítimas das zonas controladas pelos rebeldes.
“Operando exclusivamente nas fileiras dos terroristas, os capacetes brancos encenaram mais uma vez para as câmaras um ataque químico contra civis na cidade de Douma”, disse o general numa conferência de imprensa.
Segundo Poznikhir, oficiais russos recolheram amostras em Douma nas quais não foi detetado qualquer vestígio de um ataque químico.
Além disso, afirmou, médicos de um hospital local disseram aos comandantes russos que não trataram nenhuma vítima do alegado ataque e residentes de Douma disseram-lhes não ter tido conhecimento de qualquer funeral de vítimas de um ataque químico.
O general insistiu que as alegações contra as forças sírias são “falsas” e repetiu a disposição da Rússia para garantir a segurança de peritos independentes que se deslocam à zona para investigar o ataque.
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