"Vamos trabalhar muito firmemente", declarou o enviado especial da ONU encarregado do caso sírio, Staffan de Mistura, ao chegar.
A ronda de negociações começa hoje com um encontro entre De Mistura e a delegação do governo de Bashar al-Assad. Os debates devem continuar até 14 de julho, sexta-feira.
Quatro pontos vão dominar as discussões de Genebra: a redação de uma nova Constituição, a governança - termo fluido para evocar uma transição política -, a realização de eleições e a luta contra o terrorismo.
A última ronda aconteceu em maio e registou poucos avanços. Segundo De Mistura, "importantes divergências" persistem em relação a "questões fundamentais".
Durante muito tempo, a oposição síria insistiu na ideia de que qualquer solução política para o conflito deveria prever a saída do presidente Assad do poder. Para o governo, essa condição não está sobre a mesa.
Sobre as discussões que começam hoje, Yehia al-Aridi - um porta-voz do Alto Comité de Negociações, que reúne grupos-chave da oposição - disse ter "expectativas modestas".
Essas rondas de diálogo em Genebra começaram em 2014 e continuaram de modo intermitente, sem grande resultado prático.
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