Em comunicado hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), Lisboa “condena veementemente a escalada de violência sobre a cidade de Douma, em Ghouta oriental, e o ataque aéreo este sábado que vitimou dezenas de civis inocentes”.

O Governo português considera que, “a confirmar-se, o uso de armas químicas neste ataque significaria mais uma gravíssima e inaceitável violação do direito internacional pelo regime de Damasco, cujos responsáveis não podem ficar impunes”.

Na nota, o executivo insiste que “o conflito sírio só terá uma solução política” e apela à “cessação de hostilidades e ao diálogo entre as partes no quadro do processo de Genebra”.

Os Capacetes Brancos, socorristas em zonas rebeldes, um grupo rebelde e a oposição no exílio acusaram o regime sírio de ter lançado um ataque químico no sábado sobre a cidade de Douma, em Ghouta Oriental, perto de Damasco, fazendo dezenas de vítimas.

O Governo sírio e os seus apoiantes, nomeadamente a Rússia e o Irão, rejeitaram a responsabilidade das forças governamentais, ao passo que o Presidente norte-americano condenou o “ataque químico sem sentido” e chamou “animal” ao Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Já o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou preocupação pela situação dos civis e afirmou-se "particularmente alarmado" pelo alegado ataque químico.

Entretanto, nove países pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre o presumível ataque químico.

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