Este montante é o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2021, precisou a instituição em comunicado, acrescentando que a estimativa não tem em conta os custos de reconstrução, "potencialmente duas vezes mais elevados", nem as consequências no crescimento turco.

O Banco Mundial (BM) lembra que as réplicas que continuam a ser registadas podem aumentar o valor total dos danos causados pelo desastre. Também não foi tido em conta o valor dos estragos no norte da Síria, uma região igualmente atingida pelos sismos.

"Este desastre lembra-nos que a Turquia está situada numa zona de forte atividade sísmica e que é necessário reforçar a resiliência das infraestruturas tanto privadas como públicas. O Banco Mundial compromete-se a apoiar os esforços turcos nesse sentido", declarou o diretor do BM no país, Humberto Lopez, citado no comunicado.

A instituição precisa que as estimativas que abrangem as últimas réplicas ainda estão a ser feitas.

Cerca de 10 mil réplicas foram registadas desde 06 de fevereiro na Turquia, segundo a agência pública para a gestão de catástrofes.

Segundo o último balanço oficial, os sismos fizeram mais de 44 mil mortos no sul e no sudeste do país.

O sismo de 6 de fevereiro destruiu ou danificou seriamente mais de 170 mil edifícios.

As províncias turcas afetadas, das mais pobres do país, acolhiam mais de 1,7 milhões de refugiados sírios, precisou o BM.

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