No âmbito do Plano de Emergência para a Saúde foi anunciada a criação da linha “SNS grávida”, através da qual a mulher será “encaminhada para o bloco de partos que está disponível mais perto da sua residência”, segundo referiu a ministra Ana Paula Martins na conferência de imprensa após a decisão em conselho de ministros.
Hoje em entrevista ao Público e à Renascença, a ministra da Saúde adiantou que a linha fica ativa a partir de junho e que "muito em breve" será dispobilizado o mapa das urgências de ginecologia/obstetrícia e pediatria, cuja informação pública só existe até 31 de maio.
Questionada sobre se o modelo de urgências rotativas será para manter, a ministra respondeu que não é essa a visão do atual Executivo. "O conceito de rotativo não nos parece aplicável ao plano que vamos apresentar. Os hospitais estão abertos 24 sobre 24 horas e também nunca fecham os serviços de obstetrícia. O que fazemos é garantir, através da nossa plataforma digital, que está ligada ao SOS Grávidas, mas também ao INEM, que a grávida que nos contacta sabe exatamente, de acordo com a triagem que é feita através deste algoritmo, qual é o local que mais perto da sua área de residência a pode receber", adiantou Ana Paula Martins.
Adicionalmente, segundo a governante, foi realizado "um trabalho prévio com a Ordem dos Médicos" para reavaliação das equipas necessárias para a obstetrícia de cada hospital e do qual decorreu a aprovação de um incentivo em termos de financiamento a partir do número médio de partos realizados. O incentivo aprovado é de 750 euros por cada parto a mais realizado a partir desse número médio.
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