De acordo com o Público, a linha SNS24 atendeu, só esta segunda-feira, mais de 72 mil chamadas, novo recorde diário, que incluem 29.063 requisições de testes à covid-19.
Devido à maior procura face aos aumento dos casos, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) referiram que vão ser formados e contratados 750 novos profissionais "até ao final da segunda semana de janeiro" e que estão a melhorar as "soluções de atendimento automatizado".
Ontem à noite, a ministra da Saúde informou que a Linha Saúde 24, que está em sobrecarga, vai ter um algoritmo diferente para encaminhamento das chamadas.
“Os algoritmos de trabalho e de encaminhamento têm estado a ser revistos nos últimos dias, nas últimas horas, e acabaram de ser revistos pela Serviços Partilhados [do Ministério da Saúde] e pela Direção-Geral da Saúde e estimamos que nas próximas horas possamos estar com um algoritmo diferente na linha que permita uma maior fluidez do encaminhamento”, disse Marta Temido em declarações à agência Lusa no Ministério da Saúde.
No entanto, advertiu, com o número crescente de novos casos de covid-19, “as melhorias, provavelmente, vão sentir-se muito ligeiramente”.
“Sabendo que neste momento os níveis de serviço não são aqueles que prestávamos e a que a Linha Saúde 24 nos habituou, temos que ter a perceção de que neste momento estamos com largos milhares de contactos a acontecerem ao mesmo tempo e que isso gera sobrecarga”, salientou Marta Temido.
A ministra recordou que “já na semana passada, alguns dias antes do Natal”, a operadora da Linha Saúde 24 (808 24 24 24) começou a sentir “uma elevada pressão” na utilização do serviço por parte de pessoas que tiveram contacto com um caso covid-19 ou um caso suspeito e que procuram a linha para saber o que devem fazer.
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