“Portugal perdeu uma das suas figuras políticas mais marcantes do século XX e XXI”, que deixa “um legado de dedicação e luta pela democracia ainda no Estado Novo e de fulgor na defesa de um estado social já depois da Revolução de Abril”, referiu o deputado e dirigente do PAN, André Silva, numa nota enviada à agência Lusa.

Mário Soares morreu hoje, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado desde 13 de dezembro.

Para André Silva, “contributos com esta relevância histórica, e este legado, são de importância extrema para os desafios futuros que se avizinham”.

O PAN aproveitou a nota para expressar “as suas mais sentidas condolências à família, aos amigos e ao Partido Socialista”, lamentando “a perda de uma voz incontornável da democracia portuguesa”.

Hoje, decorre em Lisboa o V Congresso do PAN, durante o qual será feito, na cerimónia de encerramento, um minuto de silêncio em homenagem à memória de Mário Soares, ato decidido por unanimidade.