Olof Palme, primeiro-ministro e líder do Partido Social Democrata sueco, foi morto a tiro na rua, quando se encontrava acompanhado da mulher, tendo o assassino fugido com a arma do crime.
Nos anos 1980 mais de dez mil pessoas foram interrogadas e 134 declararam-se culpadas mas o crime continua por resolver.
Em 1989, Christer Pettersson, um toxicodependente sueco, chegou a ser condenado pelo crime depois de ter sido identificado por Lisbet Palme, viúva do primeiro-ministro.
Apesar da condenação em primeira instância, o processo de identificação foi fortemente criticado, e o homem acabou por ser libertado poucos meses depois.
Na altura, o testemunho de Lisbet Palme foi retirado por terem sido verificadas graves falhas técnicas no processo.
Christer Petterson, que morreu em 2004, chegou a admitir a autoria do crime mas acabou por negar a confissão inicial.
O novo inquérito vai ser conduzido pelo procurador Krister Petersson, especialista em crime organizado, e que ao longo dos últimos 20 anos tem estado envolvido em investigações de grandes casos como o assassinato de Ana Lindh, ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, morta à facada em 2003 por um homem com problemas psiquiátricos.
Segundo a Procuradoria, Petersson vai dar início ao processo em fevereiro de 2017.
“Sinto-me honrado e aceito a missão com energia”, declarou Petersson através de um comunicado, considerando tratar-se de uma questão “interessante” e “importante”.
O Caso Olof Palme reúne milhares de documentos que ocupam 250 metros de estantes.
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