“O Super Bock Group vai ajustar o modelo industrial nas águas lisas, com a descontinuação da atividade no Centro de Produção do Caramulo, no próximo mês de fevereiro. A restante estrutura da organização nas águas engarrafadas permanece inalterada”, lê-se no comunicado divulgado.
A empresa justifica a decisão com “a quebra significativa de volumes ao longo dos anos considerando a baixa procura pela marca nos mercados externos e interno”.
Existe “uma tendência de queda de volumes da marca ao longo desta década - na ordem dos 50% -, encontrando-se a produção atual em cerca de um terço da capacidade total desta unidade”, adiantou o grupo.
O Super Bock Group revelou ainda que já informou os 26 funcionários que trabalham neste centro de produção e concedeu a todos “a possibilidade de transferência para uma outra unidade do grupo”, garantindo que serão encetados “todos os esforços no sentido de assegurar esta mobilidade”.
Para os que optarem pela rescisão, salienta o grupo, “o Programa Social de Apoio inclui condições acima do quadro legal, contemplando ainda um plano de 'outplacement', com iniciativas à reintegração profissional; a identificação de oportunidades de emprego; formação focada na empregabilidade; e formação para apoio à criação de negócio próprio”.
O Super Bock Group realçou ainda que esta decisão “não representa qualquer alteração na estratégia de negócio do grupo”, com as águas engarrafadas a manterem-se “um negócio prioritário”, que será assegurado pela restante estrutura da empresa.
“Assim, os volumes de águas lisas passarão a ser assegurados através da capacidade instalada nas unidades de Envendos e Castelo de Vide”, de acordo com o comunicado.
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