Paulo Maluf, que foi presidente de câmara da cidade de São Paulo, foi condenado por usar contas no exterior para branquear dinheiro desviado da câmara municipal de São Paulo entre 1993 e 1996.

O político, que ficou conhecido pelo jargão “rouba, mas faz” responde a três outros processos no STF, sendo arguido em ações sobre a prática de corrupção, crimes financeiros e falsidade ideológica eleitoral.

Após a sentença, os advogados de Paulo Maluf anunciaram que vão recorrer da condenação e que vão também devem pedir ao STF que Maluf não cumpra pena de prisão por já ter 85 anos, uma vez que a Justiça brasileira prevê alguns benefícios para criminosos com mais de 80 anos.

Os escândalos em torno de Paulo Maluf também lhe trouxeram problemas com órgãos de Justiça fora do Brasil.

Entre 2010 e 2016 figurou na lista de procurados da Interpol pela prática de branqueamento de capitais nos Estados Unidos.

Paulo Maluf tem pendente uma decisão ao recurso apresentou a uma condenação em França, onde foi condenado pela prática do mesmo crime de branqueamento de capitais e formação de quadrilha, por ter usado contas bancárias naquele país para dissimular recursos obtidos de forma corrupta entre 1996 e 2003.