Na primeira tomada de posição sobre o furto de material militar nos paióis de Tancos, Santarém, a AP manifestou "estupefação" pelo assalto, que considerou de "extrema gravidade" e exigiu "ver apurado tudo o que se passou" e retiradas todas as consequências "doa a quem doer".

Para a AP, "não basta pedir a demissão do ministro da Defesa Nacional", considerando que "o que é necessário é exigir uma política diferente".

"Não há militares em número suficiente para garantir a segurança dos espaços vitais pertencentes às Forças Armadas e por conseguinte garantir a defesa da soberania nacional", sustentou a Associação de Praças.

Quanto à forma como o chefe do Exército geriu este caso, a AP manifestou estranheza quanto à exoneração de cinco comandantes e a sua renomeação para os mesmos cargos, duas semanas depois.

"Não pretendemos fazer qualquer juízo de valor em relação à conduta desses oficiais. O que não se compreende é que não se chegando a nenhuma conclusão sobre o inquérito ao assalto aos paióis de Tancos, os mesmos que foram afastados sejam readmitidos", referiu a AP.