Em declarações à Lusa, o porta-voz do Exército, Vicente Pereira, adiantou que nenhum dos quatro militares recorreu das penas atribuídas no âmbito dos processos abertos na sequência do furto do material militar dos paióis de Tancos.

A pena mais gravosa foi aplicada a um sargento do regimento de Engenharia 1, a quem foi aplicada a pena de proibição de saída durante 15 dias, por ser sido provado que “não mandou fazer as rondas como estava previsto na norma de execução permanente”.

Um oficial que estava de serviço no dia do furto, “e que podia ter ele próprio feito a ronda e não o fez”, foi punido com uma “repreensão agravada”, disse o tenente-coronel.

Quanto ao quarto processo disciplinar, instaurado após se ter verificado uma discrepância entre o material declarado como furtado e aquele que foi recuperado na Chamusca, resultou numa “repreensão simples” ao militar responsável pelo controlo de entradas e saídas das cargas dos paióis por não ter preenchido corretamente o registo do material.

O primeiro processo dizia respeito ao “incitamento à prestação de falsas declarações” e recaiu sobre uma praça, que já cumpriu pena, seis dias de proibição de saída, segundo disse o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, terça-feira no parlamento.

O furto de material de guerra dos paióis de Tancos – entretanto desativados – foi divulgado pelo Exército a 29 de junho.

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