Em declarações à agência Lusa, fonte da companhia aérea nacional informou que segunda-feira foram cancelados quatro voos Lisboa-Funchal e um voo Porto-Funchal e os “respetivos regressos”, enquanto hoje não foi efetuado qualquer voo para a Madeira, destino para o qual a TAP tem sete voos.
A mesma fonte referiu que se espera o regresso das condições para operar e que nessa altura “serão feitos todos os esforços para com o aumento de capacidade, com aviões com mais lugares ou, se possível, com voos extraordinários, conseguir transportar as pessoas que não conseguiram fazer as suas viagens”.
Atualmente, a TAP contabiliza mais de mil passageiros afetados no Funchal, mil em Lisboa e “um pouco menos” no Porto.
A empresa referiu não ter sido possível acautelar alojamento para todos os passageiros afetados, mas disse que fica garantido o pagamento das verbas gastas em acomodação.
Por seu lado, a easyJet enumerou “13 voos cancelados ontem (segunda-feira), dos quais três voos divergiram” e quatro voos de hoje reprogramados para quarta-feira.
“A easyJet confirma que alguns dos seus voos de e para a Madeira no dia 24 de julho foram impossibilitados de aterrar ou descolar devido a ventos fortes no aeroporto. Isto significa que alguns voos de ida foram desviados para aeroportos alternativos e outros cancelados. A segurança dos passageiros e da tripulação é a maior prioridade da companhia”, segundo uma resposta da empresa à Lusa.
Face aos imprevistos meteorológicos, a empresa referiu que os passageiros “foram informados, receberam ‘vouchers’ e refeições”, podendo ainda “reservar um lugar nos próximos voos disponíveis”.
“A easyJet assegura a todos os passageiros que faz sempre o possível para minimizar o impacto de qualquer perturbação”, garantiu ainda a companhia de baixo custo.
No seu último balanço, fonte da ANA-Aeroportos de Portugal contabilizou nove chegadas e novas partidas canceladas e cinco voos divergidos durante o dia de hoje.
Fonte aeroportuária tinha referido que os ventos fortes no Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo fizeram divergir três aviões e provocaram 12 cancelamentos, até às 16:30, estando previstas melhorias do tempo a partir da tarde de quarta-feira.
Apesar das condições atmosféricas, 18 aviões conseguiram, no entanto, aterrar, aproveitando as melhorias momentâneas do tempo, adiantou fonte aeroportuária.
Os aviões divergidos "rumaram" para Tenerife, no arquipélago das Canárias, Porto Santo e Porto.
Segundo o Centro Meteorológico do Aeroporto da Madeira, as condições atmosféricas são para se manterem até à manhã de quarta-feira, embora, no final do dia de hoje, haja a previsão de uma melhoria na intensidade da rajada, que, pontualmente, tem "soprado" a 90 quilómetros por hora.
"O tempo vai continuar com vento moderado a forte do quadrante norte/nordeste, com uma média de 54 quilómetros por hora", explicou fonte do centro.
Na segunda-feira, as operações estiveram condicionadas devido ao vento forte, o que obrigou ao cancelamento de 22 voos. Oito divergiram para outros aeroportos.
Do total de 54 voos, apenas 24 conseguiram aterrar no aeroporto da Madeira.
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