Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta posição, depois de confrontado pelos jornalistas sobre o facto de estarem em curso negociações para uma possível entrada da companhia aérea alemã Lufthansa no capital social da TAP.

Falando aos jornalistas no final do seu encontro com o chefe de Estado angolano, João Lourenço, em Luanda, o Presidente da República considerou que a questão da entrada da Lufthansa na TAP se trata da “matéria mais velha de que se fala”.

“Não sei há quanto tempo. Penso que a questão esteve fechada nas vésperas da pandemia da covid-19. Se não tivesse existido a pandemia, muito provavelmente teria havido uma evolução positiva”, declarou o Presidente da República.

Com a pandemia da covid-19, de acordo com o chefe de Estado, “a situação da empresa potencialmente adquirente de uma posição no capital da TAP levou a uma reformulação de planos”.

“Como sabem, nesta questão a Comissão Europeia tem um papel a desempenhar e a pandemia congelou essa realidade. Mas a realidade existia já muito avançada antes da pandemia”, acentuou Marcelo Rebelo de Sousa.

Já sobre o inquérito que Bruxelas vai realizar sobre os auxílios de Estado à TAP, o Presidente da República desdramatizou esse passo, dizendo que não se trata de uma novidade.

“Trata-se de um controlo que é feito permanentemente pela Comissão Europeia relativamente aos auxílios de Estado aprovados ou em conjunto com um plano de reestruturação. É uma monitorização natural”, acrescentou.

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