Esta variação tarifária representa uma descida de cerca de 15 cêntimos numa fatura média mensal de cerca de 13 euros, o que corresponde a um casal sem filhos, e de cerca de 28 cêntimos por mês para uma fatura média de cerca de 24 euros, o que corresponde a um casal com filhos.

Esta descida média de 1,1% que será aplicada aos consumos inferiores ou iguais a 10.000 metros cúbicos (consumidores domésticos e serviços) é a confirmação da proposta divulgada em abril pelo regulador da energia ao Conselho Tarifário, órgão não vinculativo.

Já para os consumidores industriais há algumas alterações face à proposta inicial.

Para os consumos acima de 10.000 metros cúbicos (pequena indústria) a descida é de 1,8% e para os consumidores de média pressão (indústria) de 2,8%, em ambos os casos descidas maiores do que as inicialmente propostas pela ERSE.

Estas tarifas vigoram a partir de 01 de julho.

Já a tarifa social aplicada aos consumidores economicamente vulneráveis, integra um desconto de 31,2% face às tarifas transitórias.

Estas tarifas aplicam-se a cerca de 300 mil clientes que ainda se encontram no mercado regulado de um total de 1,4 milhões de clientes de gás natural em Portugal, o que representa cerca de 4% do consumo total.

O ano-gás 2017-18 é o terceiro consecutivo com uma redução das tarifas de gás natural.

Na informação hoje divulgada, a ERSE aponta os motivos para a descida das tarifas do gás natural, caso das metas de eficiência impostas aos custos de exploração das atividades associadas às infraestruturas, os efeitos da revisão em baixa das taxas de remuneração aplicadas às infraestruturas, o aumento da procura de gás natural ao nível da alta pressão e ainda os 5,9 milhões de euros da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético.