O INE atualizou hoje os dados relativos à percentagem de alunos que em 2017 abandonou a escola antes de terminar o ensino obrigatório que revelam uma diminuição de 1,6 pontos percentuais em relação à situação que se vivia em 2016, quando a taxa de abandono se situava nos 14%.
Os dados foram revelados esta manhã pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante a audição na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, que felicitou todos os que diariamente trabalham nas escolas.
“O Governo queria aqui também congratular-se com a descida do abandono escolar precoce para 12,6% e queria felicitar quem tem grande mérito por esta descida: As escolas, os seus professores, os seus funcionários, as comunidades que contribuem para que haja cada vez mais alunos a concluir a escolaridade obrigatória”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
No início da década passada, Portugal tinha uma taxa de abandono próxima dos 40%, lembrou Tiago Brandão Rodrigues, acrescentando que “o objetivo é chegar a 2020 com apenas 10%”.
Durante a audição, o ministro lembrou algumas medidas genéricas que permitiram esta descida, como o aumento de escolaridade obrigatória, e defendeu que “agora são precisas medidas muito mais individualizadas”.
“Sabendo nós que cada jovem que abandona a escola é um jovem a mais que não deve de todo abandonar a escola. O nosso objetivo deve ser erradicar o abandono escolar”, afirmou.
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