Os taxistas manifestam-se desde quarta-feira contra a entrada em vigor, em 01 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte (TVDE) que operam em Portugal – Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.
Fonte oficial da Uber afirmou que a empresa continua “a respeitar o direito que todos têm de se manifestar com respeito pela segurança e ordem pública”.
Salientando que a lei que regula a atividade de TVDE foi “aprovada por cerca de 80% dos deputados e promulgada pelo Presidente da República”, a Uber considera que a legislação “traz estabilidade e segurança jurídica aos mais de 6.000 motoristas e aos milhares de utilizadores que todos os dias utilizam a Uber para viajar nas cidades portuguesas”.
Pelo seu lado, a Taxify salientou que “o serviço está a decorrer com normalidade, tendo havido uma ligeira subida de 5% no número de pedidos na Taxify” na quarta-feira, em comparação com a quarta-feira anterior.
A Chauffeur Privé, que iniciou a sua atividade em Lisboa na passada segunda-feira, não consegue quantificar um eventual impacto da greve dos taxistas na sua operação.
"Acreditamos que a legislação terá um papel fundamental na melhoria do serviço e irá garantir justiça e equidade no sector, independentemente da tipologia, modelo de negócio e/ou diferentes estratégias dos vários intervenientes neste mercado da mobilidade urbana, no qual se incluem os táxis e a Chauffeur Privé”, salientou fonte da empresa.
Também a Cabify destacou que “reconhece a importância da cooperação e integração dos diferentes ‘players’ desse setor por forma a gerar soluções capazes de fazer face aos desafios diários de todos aqueles que visitam e vivem nessas cidades”.
“O respeito pelos elementos que compõem este ecossistema faz parte do nosso ADN e é esse mesmo respeito que pauta o nosso olhar sobre os acontecimentos que marcaram os dias de ontem [quarta-feira] e de hoje”, acrescentou a mesma fonte.
Na quarta-feira, os representantes das duas entidades representativas dos táxis reuniram-se com os grupos parlamentares para travar a lei, mas na falta de respostas positivas às reivindicações decidiram prolongar o protesto.
As duas entidades representativas do setor do táxi anunciaram hoje que pretendem manter-se em protesto até à próxima segunda-feira, dia em que serão recebidos na Presidência da República, pelas 15:00.
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