A supernova em causa é a SN 1987A, umas das mais estudadas e observada pela primeira vez em 1987 na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita uma outra galáxia, maior, a Via Láctea, onde se situa o Sistema Solar, que agrega a Terra.
Uma supernova é a explosão de uma estrela moribunda com uma massa oito a dez vezes maior do que a do Sol.
Graças ao telescópio James Webb, em órbita desde 2022, os astrónomos conseguiram observar na nebulosa da SN 1987A linhas espetrais que atribuem a uma estrela de neutrões quente ou a uma nebulosa em redor da estrela de neutrões, de acordo com um comunicado da Universidade de Estocolmo, na Suécia, que participou na investigação.
Até às observações feitas com o James Webb, o maior e mais potente telescópio no espaço, os astrónomos apenas supunham a existência de uma estrela de neutrões (corpo denso) como remanescente da supernova SN 1987A através de modelos e de simulações feitas em 1992.
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