“Lisboa reúne melhores condições em todos os critérios apresentados pela EMA, seja na localização, edifício, ligações aéreas, capacidade hoteleira (...) Lisboa era a escolha óbvia para esta candidatura pois era uma proposta vencedora e este projeto devia ter sido assumido como um desígnio nacional. Sabemos também que a maioria dos colaboradores da EMA queria vir para Lisboa, o que reforçava a pertinência da candidatura de Lisboa”, disse a candidata, em nota enviada à agência Lusa.

Para a autarca social-democrata, “este facto assume ainda mais relevância pois a vinda da EMA para Lisboa iria ser benéfica para a cidade em diversas áreas: economia, investigação científica, hotelaria e educação”.

“No total, entre colaboradores EMA e famílias, são mais de 2.000 as pessoas que iriam passar a viver na cidade”, assinala.

“Lisboa perde também a possibilidade de ter uma escola europeia, pois com a vinda da EMA eram perto de 650 crianças que vinham para a cidade”, refere Teresa Leal Coelho, apontando ainda a hipótese perdida de a cidade “receber perto de 36.000 visitas de peritos e 30.000 dormidas anuais”.

“Na Assembleia da República votei a favor da candidatura de Lisboa, pois acredito que seria benéfico para a cidade e para os seus habitantes. É este o papel que vou assumir quando tomar posse como Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o papel de colocar o interesse dos lisboetas acima de tudo”, conclui.

O Conselho de Ministros decidiu hoje candidatar a cidade do Porto para acolher a sede da Agência Europeia de Medicamento, anunciou a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques.

"O Porto está mais próximo do centro da Europa, está mais perto do centro da Península [Ibérica]", assinalou, por seu lado, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes na ocasião.

No seguimento deste anúncio, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, considerou que o Governo "tomou a decisão certa" ao decidir candidatar a cidade do Porto para acolher a sede da EMA, apontando que "valeu a pena levantar a voz".

Nas próximas eleições autárquicas, marcadas para 1 de outubro, concorrem também à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (líder do CDS-PP), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE) e Fernando Medina (PS).

Pelo PAN e pelo partido Nós, Cidadãos! as candidatas são, respetivamente, Inês Sousa Real e Joana Amaral Dias.

Já Carlos Teixeira vai concorrer como independente apoiado pelo PDR e pelo Juntos pelo Povo.