O terramoto aconteceu às 01:29 horas locais (08:29 horas em Lisboa), cerca de 156 quilómetros a nordeste da Cidade da Guatemala, no departamento de San Marcos, que faz fronteira com a região mexicana de Chiapas, tendo sido sentido com força também na capital guatemalteca.

O sismo, cujo epicentro esteve a cerca de 151 quilómetros de profundidade na terra, foi sentido em vários pontos do país e provocou cortes de luz em algumas áreas, como nos departamentos de San Marcos, Sucatepéquez e Retalhuleu.

No departamento de Retalhuleu, uma pessoa ficou ferida quando parte da igreja de Santa Lúcia, em San Sebastián, colapsou e soterrou a vítima, que foi transportada para um hospital.

Na mesma área de fronteira com o México foi registada uma réplica à 01:52, hora local (08:52 horas de Lisboa), segundo o instituto guatemalteco, com uma magnitude de 5,6 na escala de Richter, a 76 quilómetros de profundidade e a uma distância de 59 quilómetros de San Marcos.

O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC), por seu lado, referiu que o tremor alcançou uma magnitude de 6,9 na escala de Richter, com uma profundidade de 105 quilómetros.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), não lançou alerta de tsunami para este sismo.

As autoridades não descartam a ocorrência de mais réplicas, o que levou os bombeiros da região a pedir extrema precaução às pessoas que vivem em zonas onde possa haver deslizamentos de terra.

O Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, pediu através das redes sociais que a população “mantenha a calma” e pediu ainda que “estejam atentos a possíveis réplicas”, uma recomendação também dada pela Polícia Nacional Civil e pela Coordenação Nacional para a Redução de Desastres.

A Guatemala, o quarto país do mundo em risco de ameaças naturais, sofre muitos abalos sísmicos. Em 1976, um tremor causou a morte de 23.000 pessoas e destruiu quase um terço do território.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.