Em comunicado, a Tesla disse que “momentos antes da colisão”, o piloto automático havia sido acionado.

“Há mais de um ano, o Governo dos EUA estimou que a primeira versão do piloto automático reduziu a taxa de colisão em 40%”, observou o grupo liderado por Elon Musk.

O carro em causa colidiu, na semana passada, com uma barreira numa autoestrada de Mountain View, Califórnia, tendo sido depois atingido por outros dois veículos. Segundo as autoridades locais, o Tesla começou a arder ainda antes de ser atingido pelas outras viaturas.

Conforme indica a fabricante, na nota divulgada, “o motorista recebeu várias advertências e um aviso sonoro” para segurar o volante, no entanto, “as mãos do motorista não foram detetadas no volante, seis segundos antes da colisão”.

O motorista do veículo Tesla, de 38 anos, morreu num hospital próximo, logo após o acidente.

A Tesla ressalvou ainda que nunca tinha visto “danos semelhantes” noutros acidentes com o modelo X.

O sistema ‘autopilot’ permite que um determinado número de manobras seja efetuado, sem a intervenção o motorista.

A 30 de março, a fabricante de automóveis elétricos Tesla anunciou que vai chamar às oficinas 123 mil veículos do modelo S, fabricados antes de abril de 2016, devido a problemas de “corrosão excessiva” nos parafusos da direção hidráulica.

Num email enviado aos proprietários do modelo S, a Tesla garante que o problema que levou ao “recall” não colocou em causa em nenhum momento a segurança do veículo ou dos passageiros. A marca americana garante que a “corrosão excessiva” acontece apenas com veículos que circulam em regiões com temperaturas muito baixas.´

O “recall” surge na mesma altura em que a empresa enfrenta uma investigação, por parte do regulador dos transportes dos EUA (NTSB) devido ao acidente com um veículo autónomo modelo X.

Em 2016, um motorista americano já havia morrido enquanto dirigia um Tesla Model S equipado com ‘autopilot’.