O acidente ocorreu na passada sexta-feira, 11 de maio, envolvendo um Tesla Model S e um carro dos bombeiros parado num semáforo vermelho. A causa do acidente ainda está a ser apurada pela polícia de Salt Lake City, no Utah, conta a Business Insider.

O condutor do Tesla ficou ferido devido ao impacto, sofrendo uma lesão no tornozelo direito. Os airbags foram ativados, segundo Samuel Winkler, sargento da polícia. O condutor do carro dos bombeiros — Unified Fire Authority — não precisou de qualquer socorro.

Não há indicação de que o condutor do Tesla estivesse sob efeito de qualquer substância. Contudo, tinha chovido recentemente e as estradas estavam molhadas aquando o acidente, comunicaram as forças policiais.

O sistema 'autopilot' da Tesla utiliza câmaras, radar e sistema informático para manter a velocidade, mudar de faixa e parar automaticamente os veículos, mas ainda não foi confirmado se teria sido este o caso.

A empresa, com sede em Palo Alto, na Califórnia, informa os condutores que, apesar deste sistema, é necessário que mantenham os olhos na estrada e que as mãos no volante possam assumir o controlo para ajudar a evitar acidentes.

Em março, a empresa esteve envolvida num outro acidente, que provocou a morte de uma pessoa na Califórnia, num carro com o piloto automático acionado.

A 30 de março, a fabricante de automóveis elétricos Tesla anunciou que vai chamar às oficinas 123 mil veículos do modelo S, fabricados antes de abril de 2016, devido a problemas de “corrosão excessiva” nos parafusos da direção hidráulica.

Num email enviado aos proprietários do modelo S, a Tesla garante que o problema que levou ao “recall” não colocou em causa em nenhum momento a segurança do veículo ou dos passageiros. A marca americana garante que a “corrosão excessiva” acontece apenas com veículos que circulam em regiões com temperaturas muito baixas.´

O “recall” surge na mesma altura em que a empresa enfrenta uma investigação, por parte do regulador dos transportes dos EUA (NTSB) devido ao acidente com um veículo autónomo modelo X.

Em 2016, um motorista americano já havia morrido enquanto dirigia um Tesla Model S equipado com ‘autopilot’.