Na carta hoje divulgada, mas datada de sábado, Theresa May adianta que “lutará com coração e alma” para entregar o acordo do “Brexit”.
“Desde o meu primeiro dia, sabia que tinha uma missão clara à minha frente, um dever a cumprir em vosso nome: honrar o resultado do referendo e assegurar um futuro melhor para o nosso país pela negociação de um bom acordo do Brexit com a União Europeia”, escreveu May, recordando a “longa e complexa” negociação.
Para a primeira-ministra, o acordo serve o “interesse nacional” e serve todas as pessoas do Reino Unido, independentemente de votaram a favor ou contra no referendo que acabou por determinar a saída do Reino Unido da União Europeia.
Na carta, Theresa May enuncia vantagens do ‘Brexit': “Vamos recuperar o controlo das nossas fronteiras”, “vamos recuperar o controlo sobre o nosso dinheiro, acabando com os pagamentos à União Europeia”, “vamos recuperar o controlo das nossas leis” e “vamos sair dos programas europeus que não funcionam a favor dos nossos interesses”, dando como exemplos a Política Agrícola Comum e a Política Comum das Pescas.
Fora da União Europeia, May entende que o país será agora capaz de assinar novos acordos comerciais e abrir novos mercados em economias de crescimento mais rápido pelo mundo.
A primeira-ministra entende que o acordo protege os cidadãos europeus que construíram as suas vidas no Reino Unido, bem como os cidadãos britânicos que vivem noutros países da União Europeia.
May defende ainda que o acordo serve para “cada parte do país”: Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e para territórios como Gibraltar.
Ao terminar a carta, a chefe de Governo considera que o dia 29 de março de 2019, dia da saída do Reino Unido, será o “começo de um novo capítulo na vida” do país.
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 reuniram-se hoje em Bruxelas para aprovar o projeto do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e a declaração política da relação futura pós-‘Brexit’.
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