Dezasseis pessoas ficaram feridas, sendo que dessas pelo menos 10 foram atingidas por balas, depois de esta terça-feira um homem ter disparado na plataforma de uma estação de metro do Brooklyn, em Nova Iorque, de acordo com o jornal norte-americano The New York Times.
Segundo o mesmo meio, a polícia está à procura de um homem com uma máscara de gás e um colete cor-de-laranja de construção.
Segundo diversos ‘media’ locais, o suspeito foi descrito como um homem negro com cerca de 1,65 de altura e 80 quilos de peso, apesar de ainda não existir confirmação oficial.
Um porta-voz do corpo de bombeiros disse à AFP que "dispositivos explosivos não acionados" foram encontrados.
"Às 8h27, a polícia atendeu a uma chamada para o 911 [equivalente ao 112] de uma pessoa baleada no metro" em Brooklyn, disse à AFP um porta-voz da polícia de Nova Iorque.
Na rede social Twitter, a polícia local pede que se evite a zona.
Os tiroteios em massa acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos da América, onde as armas de fogo causam 40 mil mortes por ano, incluídos os suicídios, segundo o site Gun Violence Archive.
O incidente acontece um dia depois de Biden ter anunciado novas medidas para o controlo de armas, aumentando, especialmente, as restrições às chamadas "armas fantasma", que são difíceis de rastrear, pois podem ser montadas em casa.
As permissivas leis sobre armas e o direito de portá-las garantido pela Constituição dificultam reiteradamente as tentativas de reduzir a quantidade de armas em circulação, apesar da maioria dos americanos se dizerem a favor de impôr maiores controlo.
75% dos homicídios nos Estados Unidos são cometidos com armas e a quantidade de revólveres e outros tipos de arma à venda segue alta.
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