A denúncia do acordo empresa “constitui uma verdadeira declaração de guerra aos trabalhadores e ao STEC”, sublinha o sindicato em comunicado à imprensa.
“Depois de protelar sucessivamente as negociações de revisão da tabela salarial (em vigor desde 2010), a Caixa, manifestando má fé negocial, apresentou uma proposta arrasadora” onde pretende, segundo o STEC, eliminar a carreira profissional, as anuidades, o prémio de antiguidade e ainda liberalizar os horários, aumentar a polivalência de funções e dificultar o acesso ao crédito à habitação.
“No momento em que a Caixa anuncia 194 milhões de euros de lucros no primeiro semestre, ‘premeia’ os trabalhadores com esta proposta de AE”, acrescenta o sindicato.
O STEC denuncia ainda as “pressões” para que os trabalhadores adiram ao plano de reformas antecipadas e ao plano de rescisões amigáveis bem como o “assédio crescente nos locais de trabalho, pela via da ameaça, da humilhação, do desrespeito pessoal e profissional”.
O vice-presidente do STEC, Pedro Messias, disse à Lusa que espera uma “forte adesão” à greve, uma vez que o protesto abrange todos os trabalhadores do banco público, sejam ou não sindicalizados, não abrangendo porém as empresas do grupo.
Segundo o dirigente sindical, a Caixa tem neste momento cerca de 7.700 trabalhadores.
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