Em declarações à Lusa, secretário geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), Vítor Narciso, antecipou que a greve deverá ter um grande impacto no atendimento e no tratamento e distribuição de correspondência.

O objetivo desta ação de luta é que “seja reposta a normalidade nos CTT em termos de contratação coletiva e de qualidade do serviço público que é prestado à população, que é cada vez pior, com os atrasos a aumentar na distribuição de correspondência”.

Os CTT criticaram a greve devido à data escolhida, garantindo que não faltam colaboradores no quadro e que vão ser pagos prémios aos trabalhadores.

Num comunicado divulgado no dia 19 de novembro, os Correios salientaram que os compromissos com os trabalhadores têm sido assegurados, sublinhando que, perante a covid-19, não recorreram ao regime de ‘lay-off’, comparticiparam a vacina contra a gripe e anteciparam o pagamento do subsídio de Natal e dos prémios extraordinários.