Este pequeno território de meio milhão de habitantes, que escapou ao controlo da capital da Moldávia, Chisinau, desde a queda da URSS, fechou muitas empresas industriais esta quinta-feira devido à falta de eletricidade.

O dirigente do território, Vadim Krasnoselski, disse que mais de 3 mil residências já foram privadas de luz e eletricidade por incidentes causados pela sobrecarga da rede elétrica.

No dia anterior, as autoridades ficaram alarmadas com uma “grave crise” com consequências “irreversíveis” depois do fornecimento de gás russo para a Transnístria ter sido cortado na quarta-feira, no contexto da disputa financeira entre a Rússia e a Moldávia.

Até então, a Gazprom abastecia a Transnístria através da empresa local Tiraspoltransgaz, mas esta não pagava pelas entregas.

Como a Transnístria não é reconhecida pela comunidade internacional, a entidade secessionista enviou exigências de pagamento ao governo da Moldávia, aumentando a dívida da Moldávia com a Gazprom.

A Rússia também interrompeu o fornecimento de gás para a União Europeia via Ucrânia, após o fim do contrato de trânsito assinado entre as partes no final de 2019, que a Ucrânia se recusou a renovar.

Esta interrupção preocupa muito vários países do leste Europeu, como a Eslováquia.