Segundo Vítor Caldeira, que falava na apresentação do relatório de atividades e contas de 2018, a instituição está a evoluir para um paradigma de “controlo mais transversal”, colocando as matérias da demografia e das alterações climáticas entre as áreas prioritárias a médio e longo prazo.
Neste âmbito, foram já realizados sete estudos preliminares, cujas auditorias serão concluídas neste e no próximo ano.
Questionado pelos jornalistas sobre quando ficará concluída a auditoria na área da prevenção e combate aos incêndios, Vítor Caldeira disse esperar que seja “ainda este ano”.
“[Trata-se de um] trabalho para avaliar em que medida as medidas de prevenção dos incêndios e fenómenos extremos estão a ser feitas, seja na perspetiva da desertificação, seja também na perspetiva da prevenção e combate”, disse.
Este estudo foi planeado após uma resolução do Conselho de Ministros de 2017, na sequência do incêndio de junho de 2017 em Pedrógão Grande.
Segundo Vítor Caldeira, no âmbito deste trabalho, “e porque os incêndios não param nas fronteiras, o TdC está a colaborar com o Tribunal de Contas espanhol.
“Achámos interessante e estamos a trabalhar num projeto de preparação para a prevenção dos incêndios para vermos em que medida há aqui ou não complementaridades e sinergias que poderão ser usadas e em que medida outros aspetos ligados à prevenção dos incêndios podem ter um papel de um lado e de outro e aprendermos também com as melhores práticas dos dois países”, disse.
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