Após ter sido condenado a prisão perpétua em 2015, Ahmed Douma foi novamente julgado em janeiro de 2019, altura em que foi sentenciado a 15 anos de prisão e a uma indemnização de seis milhões de libras egípcias (cerca de 330 mil euros).
Segundo a fonte judicial, O tribunal precisou que a pena a que sentenciou Ahmed Douma é “definitiva” e que “não pode ser objeto de novo apelo”.
Detido desde 2013, Ahmed Douma, 34 anos, foi condenado por “reunião, posse de armas brancas e de [cocktail] Molotov e de agressão a membros das Força Armadas e da Polícia”.
Ahmed Douma é um dos mais conhecidos militantes da revolução egípcia de 2011, que levou à queda do regime de Hosni Mubarak durante a chamada Primavera Árabe.
Após a destituição, pelo exército, do Presidente islamita Mohamed Morsi, em 2013, o regime do atual chefe de Estado egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, tem sido acusado de exercer uma forte repressão, sobretudo contra os militantes laicos e pró-democracia, como Ahmed Douma.
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