Garotinho, antigo radialista e governador do Rio de Janeiro entre 1999 e 2002, foi condenado por improbidade administrativa em maio deste ano, sob acusação de fraudes na saúde durante o mandato de sua mulher, Rosinha Garotinho.

A decisão foi justificada pela Lei da Ficha Limpa, que impede candidatos condenados em duas instâncias da Justiça do país de disputarem cargos públicos em eleições.

Num vídeo divulgado na rede social Facebook, Garotinho afirmou que “decisão judicial é para ser cumprida, mas ela pode ser contestada e questionada (…) Eu quero dizer que nós vamos recorrer”, afirmou.

“Tenho certeza de que com o processo em mãos, o Supremo Tribunal Federal (STF) não permitirá essa violência. O que ocorre contra mim é uma violência”, acrescentou.

Na mais recente sondagem sobre as eleições para o governo do Rio de Janeiro, realizada pelo Ibope e divulgada na última terça-feira, Garotinho aparece empatado em segundo lugar com o antigo futebolista Romário, ambos com 16% das intenções de voto.

O candidato Eduardo Paes, que era prefeito de câmara da cidade do Rio de Janeiro durante as Olimpíadas de 2016, lidera o pleito com 24% das intenções de voto.