O tribunal competente aceitou o pedido do Ministério Público nipónico para estender o período de detenção de Ghosn, que terminaria este domingo, até ao dia 22 de abril.
Na quarta-feira, a defesa de Carlos Ghosn apresentou um recurso especial ao Supremo Tribunal do Japão contra a decisão do tribunal relativa à prisão preventiva, a quarta desde 19 novembro.
No dia 04 de abril, Carlos Ghosn foi detido novamente por suspeita de ter desviado cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros).
Os procuradores do Ministério Público japonês adiantaram que o dinheiro terá sido desviado de uma subsidiária da Nissan para uma concessionária fora do Japão.
A detenção aconteceu cerca de um mês depois de Ghosn ter sido libertado sob fiança, quando se encontrava sob custódia das autoridades, suspeito de má conduta financeira enquanto liderava o fabricante japonês.
Esta semana, o ex-presidente da Nissan acusou os executivos da empresa japonesa de conluio contra ele "por medo de que a empresa perdesse autonomia" durante o processo de integração com a fabricante francesa Renault, que detém 43% da empresa japonesa.
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