Segundo o SNPVAC, em causa está também a “continuação do registo de coação e perseguição aos tripulantes, nomeadamente aos que aderiram ao último período de greve”.
Os tripulantes de cabine da Ryanair já tinham cumprido cinco dias de greve entre os dias 21 e 25 de agosto, convocada pelo mesmo sindicato.
Aquela paralisação contou com serviços mínimos decretados pelo Governo, que abrangeram não só os Açores e Madeira, mas também as cidades europeias de Berlim, Colónia, Londres e Paris.
Ao longo da greve do mês passado, os dirigentes do SNVPAC acusaram a companhia aérea de substituir os grevistas por trabalhadores de bases estrangeiras, tendo denunciado essas situações à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e à Direção-Geral do Emprego e Relações do Trabalho (DGERT).
A ACT realizou ações inspetivas nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro na sequência da denúncia de alegadas irregularidades relacionadas com o direito à greve dos tripulantes da Ryanair.
Na base das greves está, segundo o SNPVAC, o facto de a Ryanair continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.
A empresa opera em Portugal em Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada.
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