“Pedi ao Departamento da Justiça e às outras agências responsáveis que lancem um inquérito completo” às fugas de informação e, “se for adequado, os culpados devem ser perseguidos com todo o rigor da lei”, afirmou Donald Trump à margem da cimeira da NATO que decorre em Bruxelas.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, queixou-se diretamente a Donald Trump sobre a fuga que permitiu a divulgação das fotografias da cena do atentado com um bombista suicida que fez 22 mortos e 64 feridos à saída de um concerto da cantora americana Ariana Grande em Manchester.

Segundo o seu porta-voz, May disse a Trump que a troca de informação com os Estados Unidos é “extremamente importante e apreciada” mas que deve permanecer confidencial.

O jornal New York Times publicou na quarta-feira várias fotografias a partir das quais vários analistas concluíram que a bomba utilizada pelo suicida de origem líbia, de 22 anos, era potente e fabricada para causar o maior número de vítimas possível.

“Não há relação que prezemos mais do que a relação especial entre os Estados Unidos e o Reino Unido”, acrescentou Donald Trump.

A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, considerou “irritante que as informações apareçam em outros sítios” e afirmou ter deixado claro aos americanos que tal “não se pode repetir”.

Segundo a BBC, a polícia de Manchester deixou de partilhar informação com os Estados Unidos.

O responsável norte-americano pela Justiça, Jeff Sessions, afirmou ter tomado “medidas apropriadas” para resolver o problema das “fugas recorrentes” que põem em perigo “a segurança nacional” e “não podem ser toleradas”.

Donald Trump vai enviar o seu secretário de Estado, Rex Tillerson, a Londres para uma visita de solidariedade.

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