A denúncia afirma que os repórteres do The New York Times (NYT) — Susanne Craig, David Barstow e Russ Buettner — se envolveram "numa conspiração traiçoeira para obter documentos confidenciais e altamente sensíveis que teriam sido explorados para o seu próprio benefício e usados como meio para legitimar, falsamente, os conteúdos publicados", afirma o processo, que alega que os jornalistas foram "motivados por uma vingança pessoal".

Premiada em 2019 com o Pulitzer, a reportagem de investigação do New York Times conta como o empresário do setor imobiliário fez a sua fortuna.

O texto afirma que Donald Trump, que sempre afirmou ser um empreendedor que atuou por conta própria, recebeu do seu pai, durante vários anos, o equivalente a 413 milhões de dólares em valores corrigidos. Este montante teria sido transferido por meio de uma empresa falsa para evitar o pagamento de impostos.

A reportagem motivou a abertura de uma investigação por parte das autoridades fiscais do estado de Nova Iorque.

Além disso, o Departamento de Justiça também pediu ao Tesouro as declarações de impostos do ex-presidente republicano dos seis anos anteriores à sua chegada ao poder (2017). Estas informações também foram pedidas por uma comissão da Câmara de Representantes.

Num livro publicado em 2020, Mary Trump revelou que foi a principal fonte da investigação do jornal. O seu pai, o irmão mais velho de Donald Trump, Fred Trump Jr, faleceu em 1981, aos 42 anos, vítima de um ataque cardíaco.

Com isto, Donald Trump está a pedir uma indemnização de 100 milhões de dólares — e ainda todo o dinheiro arrecadado com o livro da sua sobrinha.

O processo de Donald Trump afirma que os jornalistas do NYT "perseguiram sem tréguas a sua sobrinha Mary L. Trump e a convenceram a retirar os documentos do escritório do seu advogado e a entregá-los ao Times".

A denúncia considera que Mary Trump violou um acordo de confidencialidade assinado em 2001, após a resolução sobre a sucessão do pai de Donald Trump, Fred Trump Sr.

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