“Quero que todas as instituições corruptas de Washington ouçam as palavras que vamos todos dizer: quando ganharmos amanhã (terça-feira), vamos drenar o pântano”, declarou em Sarasota, Florida, fazendo com que os seus apoiantes começassem a repetir as palavras de ordem “drenar o pântano, drenar o pântano!”.
“O meu contrato com o eleitor norte-americano começa por um plano para pôr fim à corrupção do Governo e para arrancar o nosso país — e depressa — das garras dos grupos de pressão que conheço tão bem”, frisou, afirmando que a sua adversária democrata, Hillary Clinton, “está protegida por um sistema totalmente tendencioso”.
O polémico multimilionário disse também não perceber “porque é que não há ninguém nos comícios” de Hillary, a quem continuou a chamar “crápula”.
Os músicos Beyoncé e Jay Z, que foram apoiar Hillary na sexta-feira à noite ao Ohio, com um concerto gigantesco, foram acusados por Trump de terem utilizado expressões “grosseiras” que lhe teriam valido a execução numa cadeira elétrica caso tivesse sido ele a proferi-las.
“Não acham que é incrível [que] Jay Z e Beyoncé utilizem uma linguagem grosseira na canção, usando palavras que, mesmo que eu nunca as tivesse proferido, me condenariam à cadeira elétrica?”, atirou Donald Trump.
O republicano vai ainda hoje participar em mais quatro comícios, na Carolina do Norte, na Pensilvânia, em New Hampshire e no Michigan, antes das eleições de terça-feira, anunciadas pelas empresas de sondagens como renhidas, apesar de as mais recentes darem uma ligeira vantagem (2,2 pontos percentuais) a Hillary Clinton.
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