De acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres indonésia (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, a maioria das vítimas mortais do tsunami de 22 de dezembro era turista, sendo todas da Indonésia.
A zona mais afetada pelo incidente foi Pandeglang, na costa oeste da ilha de Java, onde se registaram até ao momento 296 mortos, seguindo-se o distrito de Lampung del Sur, na Sumatra, onde morreram 118 pessoas.
Os últimos números do BNPB apontam ainda para 1.459 feridos e 33.721 pessoas sem casa.
As operações de resgate e assistência às vítimas vão prolongar-se até dia 05 de janeiro.
As autoridades indonésias ainda não avançaram com uma explicação oficial para a causa do tsunami mas admite-se que tenha sido provocado pela erupção do vulcão Anak Krakatau.
A onda gigante atingiu a costa oeste de Java e do extremo sul da ilha de Samatra, onde as más condições meteorológicas estão a dificultar as tarefas das equipas de resgate e das organizações de ajuda humanitária.
Segundo Sutopo, as autoridades acreditam que cerca de 10 mil pessoas que foram atendidas pelos centros de acolhimento poderão regressar a casa, mas não o fazem porque temem uma repetição da catástrofe.
A BNPB assinalou que a Indonésia não conta com sistemas de alerta de tsunamis provocados por um vulcão e que as boias colocadas para detetar uma repentina subida das ondas não funcionam desde 2012 por falta de manutenção e de fundos para reparação dos danos provocados por atos de vandalismo.
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