O registo da vítima mortal acontece num momento em que se observam muitas dificuldades em avaliar o impacto do tsunami na remota nação insular do Pacífico Sul.

O alto comissário de Tonga em Camberra, Curtis Tu'ihalangingie, disse à emissora pública australiana, ABC, que "infelizmente" as autoridades da nação do Pacífico foram informadas da morte de uma pessoa, observando que "há a possibilidade de mais".

O diplomata disse que os aviões australianos e da Nova Zelândia, bem como a marinha Tongan estão a tentar avaliar os danos causados pela erupção da Hunga Tonga Hunga Ha'apai no arquipélago de 169 ilhas.

O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA) afirmou numa declaração no dia anterior que havia danos "significativos", bem como feridos menores e duas pessoas desaparecidas.

OCHA salientou também que ainda não há contacto com as pessoas no arquipélago de Ha'pai, dizendo que as preocupações se concentram principalmente em Manga e Fonoi, duas ilhas que estão alinhadas com o mar.

Com a nação coberta de cinzas vulcânicas, de acordo com imagens aéreas, a tarefa de avaliar os danos é dificultada porque "as comunicações são pobres", uma vez que só as chamadas locais ou internacionais podem ser feitas por satélite.

Espera-se que em breve surja uma imagem da devastação, bem como das necessidades humanitárias da nação insular, que tem apenas um caso confirmado de covid-19, sendo que protocolos para evitar um "tsunami de covid" terão de ser seguidos à letra, disse Tu'ihalangingie.

O Alto Comissariado da Nova Zelândia em Tonga afirmou na segunda-feira que havia relatos de "danos significativos" na costa ocidental de Tongatapu, a principal ilha do país, incluindo a zona costeira da capital, Nuku'alofa.

O Hunga Tonga Hunga Ha'apai, localizado 65 quilómetros a norte da capital Tonga, atirou vapor e cinzas a cerca de 20 quilómetros de altura no sábado e criou um tsunami, danificando o cabo submarino que transporta a ligação de Internet a partir das Fiji.

A Cruz Vermelha estima que cerca de 80.000 dos 105.000 habitantes foram afetados por esta catástrofe natural, os peritos não excluem outros incidentes de atividade vulcânica.

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