"Queremos uma operação terrestre com os nossos aliados internacionais". Sem esta, "é impossível deter os combates na Síria", declarou este responsável à imprensa sob condição de anonimato.

"Não haverá uma operação militar unilateral da Turquia na Síria", ressaltou.

Após o falhanço das negociações de paz, o conflito na Síria, que chega ao seu quinto ano, teve uma nova escalada de violência nas últimas semanas. 

Esta segunda-feira, hospitais e escolas foram bombardeados. Pelo menos, 50 pessoas morreram. A ONU condenou os ataques, considerando-os "violações flagrantes do direito internacional".

Na semana passada, um relatório deu conta da devastação da guerra no país. Há cerca de 1,9 milhões de feridos e 470 mil de mortos.

O presidente Bashar al-Assad continua determinado em levar adiante o controlo de toda a Síria, mas prevê que os combates contra os rebeldes podem ser longos. 

Enquanto isso, milhares de pessoas fogem do país e outras tantas vivem em condições miseráveis, sujeitas a uma guerra que envolve várias partes e interesses.