“Para evitar ambiguidades com o calendário, disse claramente à primeira-ministra britânica, Theresa May, que deve haver progressos o mais tardar até ao princípio de dezembro”, disse Tusk à imprensa no final da cimeira europeia sobre direitos sociais que se realizou hoje em Gotemburgo, na Suécia.
Segundo Tusk, na cimeira a 27 prevista para meados de dezembro, a UE não dará luz verde à segunda fase das negociações se não tiver havido progressos na questão da fronteira irlandesa e da “conta” do “divórcio” a pagar por Londres a Bruxelas.
A primeira fase das negociações de saída do Reino Unido da União Europeia incide sobre três grandes questões: a fronteira entre a Irlanda do Norte, território britânico que deixa de ser europeu, e a República da Irlanda, que continua a ser um Estado membro da UE, os direitos dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido e dos britânicos a residir noutros Estados membros e as obrigações financeiras do Reino Unido para a sua saída.
A segunda fase das negociações é relativa à futura relação comercial entre o Reino Unido e a UE e o período de transição após o ‘Brexit’.
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