Segundo Reznikov, as autoridades russas estariam agora em negociações com Teerão para comprar mais alguns milhares desses aparelhos aéreos não tripulados, segundo a agência de notícias UNIAN.
“Se vai acontecer ou não, veremos. Mas devemos estar preparados para isso, para não ficarmos parados. Estamos a desenvolver sistemas para os repelir. O nosso Exército está a derrubá-los, já aprendemos como fazê-lo”, disse o ministro da Defesa ucraniano.
As autoridades ucranianas acusam desde agosto o Irão de fornecer os chamados “drones ‘kamikaze'”, que chocam com os alvos, ao Exército russo, embora Teerão tenha negado estar envolvido nessa transação, assim como Moscovo.
No final de setembro, a Ucrânia retirou as credenciais do embaixador iraniano em Kiev e anunciou uma redução significativa da presença diplomática iraniana.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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