“Entendemos que uma inclusão na NATO garantiria a nossa segurança e a nossa soberania territorial”, declarou Zelenski em conferência de imprensa na capital ucraniana, em referência a um pedido que tem sido repetido pelas autoridades ucranianas por recearem uma alegada invasão militar da Rússia, que o Kremlin tem vindo a desmentir.

“É na Ucrânia que hoje se decide a futura arquitetura da segurança europeia, da qual o nosso país é parte integral”, disse Zelenski, que também pediu “garantias legais” que protejam o país.

Acrescentou ainda que abordou com Scholz a necessidade de “estabelecer garantias específicas” para proteger a Ucrânia.

Zelenski classificou como uma “arma geopolítica” o gasoduto Nord Stream II, contestado por Kiev e Washington, destinado a duplicar o envio de gás russo em direção à Alemanha evitando território ucraniano — mas ainda sem o acordo de Berlim e da Comissão Europeia para funcionar.

Por sua vez, o chanceler alemão exortou a Rússia a aceitar as “ofertas de diálogo” destinadas a garantir uma desescalada da crise ucraniana.

“As atividades miliares da Rússia na fronteira ucraniana não são compreensíveis. Não existem motivos razoáveis para semelhante deslocamento de forças militares. E pedimos à Rússia para aceitar as ofertas de diálogo existentes”, indicou na conferência de imprensa conjunta, e na véspera da sua deslocação a Moscovo.