“Não é hora de esperar para ver. A atenção total do Conselho agora é necessária e esperamos uma discussão direta e útil na segunda-feira”, disse a representante dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, citada em comunicado.
De acordo com a diplomata, o encontro acontecerá “após semanas de consultas estreitas com a Ucrânia e parceiros do Conselho de Segurança” e servirá para discutir o “comportamento ameaçador da Rússia”.
Na quinta-feira, Joe Biden repetiu ao seu homónimo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que os Estados Unidos e os seus aliados iriam responder “resolutamente” no caso de uma invasão russa, e falou num aumento da assistência económica, de acordo com um comunicado.
O Presidente dos Estados Unidos está “a considerar ajuda económica adicional” para a Ucrânia, disse a Casa Branca.
Os Estados Unidos disseram que estão a preparar sanções económicas severas no caso de um ataque à Ucrânia, estando dispostos a fortalecer a sua presença militar na Europa Oriental, se necessário.
Mas uma intervenção militar norte-americano na Ucrânia, que não é membro da NATO, está fora de questão.
Joe Biden também assegurou ao seu homólogo, durante uma conversa telefónica, que a embaixada americana no seu país continua “aberta e totalmente operacional”, embora Washington tenha decidido repatriar as famílias dos seus funcionários diplomáticos.
A Ucrânia criticou a decisão, considerando-a desproporcionada.
Os dois líderes também repetiram o princípio de que não haveria “decisão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”.
A Casa Branca disse anteriormente que era o terceiro encontro entre os dois homens desde dezembro.
O Presidente norte-americano também manifestou o seu apoio às discussões realizadas no chamado formato diplomático da "Normandia", ou seja, entre Rússia e Ucrânia, sob a mediação da França e da Alemanha.
O próximo ciclo desses encontros está programado para a segunda semana de fevereiro em Berlim.
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