"As Forças Armadas da Ucrânia, em colaboração com as unidades de informações militares (GRU), destruíram o grande navio de assalto anfíbio 'Kunikov", refere uma nota do Estado Maior ucraniano divulgada através das redes sociais.

O Departamento de Inteligência Militar (GUR) da Ucrânia afirmou que conseguiu abrir um buraco no lado esquerdo do navio e que a embarcação "começou a afundar". A mesma nota acrescenta que os tripulantes do navio russo morreram.

Segundo o GUR, o navio tem capacidade abrigar 87 tripulantes e foi utilizado pela Rússia nas guerras contra a Geórgia, em 2008, e na Síria mais recentemente.

O Ministério da Defesa da Rússia não se pronunciou até o momento sobre a reivindicação de Kiev, mas afirmou que derrubou seis drones ucranianos "nas águas do Mar Negro".

Por sua vez, o novo comandante em chefe do Exército ucraniano, Oleksander Sirski, anunciou que visitou as áreas mais sensíveis da frente de batalha leste ao lado do ministro da Defesa, Rustem Umerov, poucos dias antes do aniversário de dois anos da invasão russa.

Sirski afirmou que a situação na região é "extremamente complexa e tensa".

"Os ocupantes russos continuam a aumentar os esforços e superam as forças ucranianas em número", afirmou Sirski no Telegram. "Estamos a tomar todas as medidas possíveis para minimizar as nossas perdas e salvar as vidas dos nossos soldados".

Durante a noite, as autoridades da cidade de Donetsk, leste da Ucrânia, informaram que bombardeamentos russos mataram três pessoas, incluindo uma criança.

Os ataques aéreos atingiram nove blocos de apartamentos e um hospital em Selydove, quase 20 quilómetros ao oeste da frente de batalha.

Doze pessoas ficaram feridas nos bombardeamentos, incluindo quatro crianças, segundo o Conselho Municipal. Mais de 100 pacientes foram retirados do hospital atingido e transferidos para municípios da região.