Após a Assembleia-Geral das Nações Unidas ter apoiado amplamente, no início da semana, uma resolução que deplorava a agressão russa contra a Ucrânia e exigia a Moscovo que acabasse com a intervenção militar, a Rússia sofreu hoje mais uma derrota no Conselho de Direitos Humanos.
A resolução de hoje foi aprovada por 32 votos a favor, dois contra (Rússia e Eritreia) e 13 abstenções.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
Comentários